Nome cientifico: Plantago major Parte utilizada: folhas e sementes. Descrição: Herbácea perene, ereta, com caule, medindo 15 a 25 cm de altura. Fruto tipo cápsula crônica, contendo até 30 sementes. Composição química: Ácidos vegetais, alcaloides (plantagonina, indicaína), alantoína, aminoácidos e flavonoides. Taninos e iridóides. Sais de potássio, vitamina C. Açúcares e polissacarídeos, na camada mucilaginosa, da casca da semente (galactose, glicose, xilose, arabinose e ramnose). Nas sementes, também foram encontrados proteínas, fibras e óleos. Uso terapêutico: - Atividade anti-inflamatória (pesquisa baseada no efeito de extratos de tanchagem em edema de orelha de camundongo); - Efeito bronco dilatador, podendo ser usado em bronquite crônica (comprovado em estudos realizados em animais); - Atividade hipotensora (observada em cães submetidos ao seu extrato); - Redução nos níveis de colesterol (observado em estudos clínicos); - Atividade antibacteriana (demonstrada em estudos “in vitro”); - Cultura popular: cicatrizante, emoliente, depurativa. Uso tópico em queimaduras e ferimentos, como adstringente. Formas farmacêutica: Infusão, decocção, gargarejo, cataplasma e tintura. Toxicidade: - Contraindicada para gestantes e lactantes, pacientes com história de obstrução intestinal e alergia a polens; - Pode causar dermatite, erupções cutâneas, flatulência, hipotensão, distensão abdominal e diarreia. - Potencializa os efeitos de drogas cardioativas (betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, digitálicos); - As sementes inibem a absorção do Lítio e da Carbamazepina; - O psílio, comumente utilizado como laxante (antraquinonas), reduz os níveis séricos de colesterol, é produzido a partir da camada externa ou casca seca das sementes desta planta.

O uso das plantas na medicina é milenar e faz parte da cultura de todos os povos do mundo inteiro, substituindo os remédios convencionais com eficiência, baixo custo e sem efeitos colaterais.

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